processos de ativação: curadorias performativas em rede

O projeto se destina a desenvolver um espaço multitudinal focado nas novas perspectivas curatoriais que as conexões em #rede podem  proporcionar, realizando então, uma catalogação dos conteúdos desenvolvidos e compartilhados de forma afetiva nas redes sociais.

Em um contexto onde as redes e movimentos sociais alicerçados pelo uso das tecnologias são um fator de união e de #compartilhamento de afetos, pensamos uma curadoria a partir da proposição de transformar o espectador em agenciador, a partir dos deslocamentos entra produções midiáticas das redes sociais.

“O novo artista protesta: já não pinta”, mas “cria diretamente”, escreveu Tristan Tzara em seu “Manifesto Dadá” de 1918. Quase noventa anos depois, o presságio do poeta romeno renasce como uma centelha de luta, disseminada contra a imanência das múltiplas configurações do capitalismo contemporâneo. Contudo, já não basta ao artista apenas a “politização da arte”, mas a invenção de outras formas de emancipação do sujeito, apresentados aqui em forma de uma ação curatorial performática uma nova prática de pensamento em curadoria, uma curadoria em #rede, evidenciando a presença do #afeto no gesto curatorial.

Onde a performatividade se dará através da interação do usuário com as redes sociais e também com conteúdo disponibilizado, se apresentando então nos deslocamentos entre plataformas e na forma de disponibilização. Levando aos extremos os deslocamentos do espectador do lugar da passividade imposto pelas mídias tradicionais, onde o sujeito inerte é atingido pelos estímulos visuais estando na posição de observador; para o lugar do espectador #ativo, onde o sujeito para ter acesso a algum tipo de visualização, precisa interagir diretamente com aparatos de mediação.