Nas extremidades do Peabiru: caminhos ancestrais em Cristiana Miranda

Christine Mello

PPGARTES – UERJ

Linha de Pesquisa Arte, imagem e escrita

PPGCOS – PUC-SP

Linha de Pesquisa Regimes de sentido nos processos comunicacionais

Christine Mello Pós-Doutorado | 2025-2026 Supervisão de Sheila Cabo Geraldo

Pesquisa

Nas extremidades do Peabiru: caminhos ancestrais em Cristiana Miranda

A partir da abordagem das extremidades (Mello, 2004-2025), a pesquisa objetiva a análise da prática artística Os passos semeiam os caminhos de Cristiana Miranda (Rio de Janeiro, 1966), que tem como propósito revisitar os Caminhos do Peabiru (rota ancestral-transcontinental indígena), no trecho situado na cidade de São Paulo, com o objetivo de apresentar simultaneamente, em 2027, tanto intervenções na Mata Atlântica quanto urbanas, articuladas por meio da performance, da sonoridade, do cinema experimental (16mm), de site-specific e do videomapping, com desdobramentos em uma videoinstalação, assim como uma publicação sob a forma de livro de artista.

Suposição inicial

:            A observação dos procedimentos investigativos da videoinstalação Os passos semeiam o caminho, de Cristiana Miranda (Rio de Janeiro, 1966), permite perceber não apenas seus propósitos ético-poético- estético-políticos (Jacques Rancière, A partilha do sensível, 2005), que problematizam a violência colonial e seus impactos na atualidade, mas também observar certos modos – nas extremidades – como as tecnologias de produção e circulação da imagem são colocadas em crise. A artista investiga as antigas trilhas indígenas existentes na Serra do Mar, em especial, as localizadas na cidade de São Paulo, construídas antes mesmo da invasão dos europeus. Por meio de caminhada e de experiência audiovisual expandida, busca recuperar os corpos, as presenças e as histórias não apenas das nações indígenas, mas também dos inúmeros quilombos que com elas viviam em colaboração durante o período colonial e imperial, reconectando- os, com tal gesto, ao tempo presente. Tendo como ponto de partida a Abordagem das extremidades como instrumental de análise, a pergunta que se coloca é: como os procedimentos conceituais de desconstrução, contaminação e compartilhamento tensionam a investigação poética e de que modo deslocam nossas atenções para outros modos de se pensar as tecnologias de produção e circulação da imagem?

  1. Introdução

O presente estudo busca abordar o problema da violência colonial e seus impactos na atualidade a partir da observação da imagem em crise por meio dos procedimentos investigativos da prática artística Os passos semeiam o caminho de Cristiana Miranda1 [Rio de Janeiro, 1966] como parte de um conjunto de operações relacionadas ao seu processo ético-poético-artístico, que culminam com a apresentação da obra em 2027.

Desenvolvidos pela artista desde 2024, tais procedimentos combinam experimentação e pesquisa crítica baseados em residência artística na região da Serra do Mar, pesquisa histórica de arquivo; pesquisa técnica de captura e processamento de imagem fílmica; experiência performativa de caminhada em antigas trilhas indígenas; captura de imagens, sons e resíduos durante as caminhadas; experimentos de site-specific e de videomapping na região central da cidade de São Paulo, levantamento e análise das condições tecnológicas de como deverá ser projetado o ambiente instalativo.

Estes procedimentos são relevantes na constituição de percepção e experiência das camadas de ancestralidade que destacam a Mata Atlântica como monumento apagado, invisível, de muitas culturas que nela tiveram existência. Neste contexto, o interesse pela captura de imagens, sons e resíduos nos territórios da floresta reside menos na documentação audiovisual das caminhadas e mais na incorporação de múltiplas temporalidades a serem agenciadas na intervenção urbana, no site- specific, no videomapping e na videoinstalação.

O problema da imagem em crise se estabelece, desse modo, na prevalência dos regimes de presença de tais procedimentos em detrimento dos seus regimes de representação. A imagem é instituída, assim, nas rupturas com os seus planos de visualidade e sonoridade, se tornando relevantes por meio da performance da artista na floresta, como estratégia de apresentar mais o que presentificam do que mostrar o que representam.

Para analisar tais questões, destacaremos conceitos relacionados a tais procedimentos investigativos, no caso, a desconstrução, a contaminação e o compartilhamento operatórios (pertinentes à Abordagem das extremidades), com o objetivo de refletirmos certos modos como as tecnologias de produção e circulação da imagem se expressam em crise, nesta obra, em especial, por meio das interrelações entre a performance o audiovisual expandido e a arte contemporânea. Antes disso, porém, apresentaremos, logo abaixo, a artista e suas práticas.

NOTA: 1 Uma amostragem dos trabalhos da artista pode ser vista em seu canal do Vimeo: https://vimeo.com/crismiranda.

– 2. Cristiana Miranda e suas práticas artísticas

Desde 1992, Cristiana Miranda participa de exposições individuais e coletivas de arte contemporânea – trazendo as linguagens da fotografia e da videoinstalação –, assim como de mostras, festivais de cinema e performances de cinema expandido, tendo apresentado seus trabalhos em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Tiradentes, Buenos Aires, Montevidéu, Cidade do México, São Francisco, Melbourne, Moscou, Utrecht, Toulouse e Paris. Em 2017, a artista realizou uma retrospectiva de seus filmes na Cinemateca do MAM Rio. Em

2022 (no Paço Imperial, Rio de Janeiro) e 2023 (no Centro Cultural São Paulo), foi uma das artistas participantes da exposição coletiva Espaços do ainda, com curadoria de Luiz Cláudio da Costa. É curadora responsável pela mostra anual Dobra – Festival Internacional de Cinema Experimental (Rio de Janeiro) e restauradora de cinema na Cinemateca do MAM Rio. Tem doutorado em artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (PPGartes/UERJ) e, em 2025, iniciou pós-doutorado no Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (COS/PUC-SP). Atualmente, é professora de cinema das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro.

FIGURA 1: Exposição Espaços do ainda, CCSP, curadoria de Luiz Claudio da Costa, São Paulo.


Os procedimentos investigativos da sua videoinstalação Os passos semeiam o caminho, obra em estado inacabado, em desenvolvimento, são analisados com o objetivo de observar certos modos como, nela, as tecnologias de produção e circulação da imagem e do som são colocadas em crise. Trata-se de contextualizar uma esfera de experimentação, em que há a consciência de que os modos hegemônicos relacionados a tais tecnologias perdem a potência de comunicação, a experiência de encontro, a condição de fazer vibrar a linguagem. Com isso, diante das imagens e sons contra- hegemônicos, é necessário, na prática artística, a retomada de procedimentos investigativos, como estratégia de ressignificação, voltados ao encontro de outras formas de perceber e experimentar territórios e temporalidades presentes na Mata Atlântica.

Em sua fase atual de experimentação, Cristiana Miranda realiza residência artística e investiga as antigas trilhas indígenas existentes na Serra do Mar, construídas antes mesmo da invasão dos europeus. A partir da caminhada nessas trilhas, ela gera tecnologias muito singulares de captura de imagem e som, com o desejo de os colocar em circulação por meio da performance, de experiência audiovisual expandida, para as práticas com intervenção urbana, site-specific e videomapping, assim como na arquitetura pensada para o espaço instalativo, para a videoinstalação.

Embora relevante em todo o processo de caminhada nas antigas trilhas indígenas, a captura das imagens e sons situa-se como lugar de contato entre realidades diferentes, como produção de diferença e heterogênese, em especial no que se refere ao contato das imagens das ruínas da floresta e dos saberes ancestrais dos povos originários e das comunidades quilombolas com o corpo da artista e com a experiência corpórea tanto no contexto urbano quanto no contexto dos visitantes da videoinstalação. Com as passadas nas trilhas, há o contato ao longo do caminho com imagens e sonoridades próprias ao corpo da artista em deslocamento e ao corpo da floresta. Desse modo, sua captura revela-se menos estratégia de domínio imagético em torno de tais trilhas e mais de estranhamento e afecção, apresentando-se como procedimento investigativo acerca do corpo e da abordagem do outro.

FIGURA 2: Caminho de Peabiru. Serra do Mar, Mata Atlântica. Foto Gessiane Pereira.

Com ênfase em sua perspectiva processual, o presente estudo busca refletir qualidades e conceitos referentes aos procedimentos investigativos da videoinstalação Os passos semeiam o caminho que dizem respeito tanto à diversidade de vozes no processo criativo quanto às estratégias de produção de linguagens, inter-relacionando-as aos campos da performance, do cinema experimental, da intervenção urbana, do site-specific, do audiovisual expandido e da arte contemporânea.

A pergunta que se coloca é: como os procedimentos conceituais de desconstrução, contaminação e compartilhamento tensionam a investigação poética de Cristiana Miranda por meio de outros modos de se pensar as tecnologias de produção e circulação da imagem na atualidade?

-3. Procedimentos    investigativos     em    Cristiana    Miranda:    relações    intersubjetivas     e agenciamentos da história

O conceito e a experiência da intersubjetividade indicam dimensões de alteridade que nunca ocupam de forma pura e exclusiva o campo das experiências humanas (COELHO JUNIOR; FIGUEIREDO, 2004, p. 9). Uma das principais características dos povos originários e afrobrasileiros é estabelecer relações intersubjetivas não apenas entre seres humanos, mas também entre animais, árvores, florestas, montanhas, pedras, doenças (PAVÓN-CUÉLLAR, 2022, p. 65) e até mesmo espíritos. Tais relações entre sujeitos refere-se a não se relacionar com eles de modo a objetificá-los, não os tornar passivos, pensados ou sentidos, mas considerá-los ativos, pensantes e sencientes.

A temática da intersubjetividade junto aos procedimentos investigativos de Cristiana Miranda é aqui observada tomando as trilhas indígenas e quilombolas da região da Serra do Mar em seus modos singulares de produção de intersubjetividade, em suas ações limítrofes entre “linguagens e mundos”, em suas realidades em conflito e, em especial, nos modos como a artista as tensiona, a partir dos agenciamentos da história.

Para Miranda, Os passos semeiam o caminho é uma prática, em processo de desenvolvimento, que traz consigo estratégias criativas nas quais questões de memória e território, tal como são complexificadas na sociedade contemporânea, são trabalhadas de forma múltipla e diversa através de imagens e sons que performam uma experiência de (des)construção de mundos.

Em sua concepção, agenciar a história é um ato que orienta a busca pela reformulação poética do arquivo colonial ao qual estamos submetidos. A memória nos reconecta com o território, e a arte ativa esse encontro, estabelecendo ressignificações e pontes de acesso às histórias que nos constituem.

Nesse contexto, o trabalho investigativo volta-se para uma experiência de território que localiza sua pesquisa nas florestas que ainda recobrem as áreas em torno de grandes cidades. Para Miranda, as montanhas cobertas pela Mata Atlântica do Sudeste brasileiro trazem em suas paisagens traços de acontecimentos históricos que marcam o ambiente cultural. Em sua proposta poética, a existência de populosas aldeias indígenas antes da invasão dos europeus, as guerras entre portugueses e as nações indígenas aqui existentes, as intersubjetividades entre não-humanos assim como os inúmeros quilombos que viviam em colaboração com os indígenas durante o período colonial e imperial são histórias que continuam presentes em nosso território imaginário.

A partir de tal estatuto de intersubjetividade, relaciona ao trabalho artístico a presença de comunidades humanas e não humanas nas serras que circundam grandes cidades como São Paulo, que impactam, ainda hoje, os traçados, caminhos e estradas constituídos ao longo de séculos, por onde se davam interações entre diferentes povos, animais, árvores, montanhas e espíritos no interior da natureza exuberante da floresta.

Com a prática artística Os passos semeiam o caminho, recuperar as vivências nos territórios da Mata Atlântica, nos períodos anteriores à colonização e nos seus primórdios, traz uma abertura para outros regimes de presença e coletividade, assim como outras formas de agenciamento com os ambientes naturais, revelando, com isso, uma outra história. Desse modo, em seus atos ético-estético- poéticos, as imagens e sons desconstruídos que se presentificam na prática artística de Miranda buscam agenciar outras formas de experiência e outros modos de contato imagético com a história.

A necessidade de recuperar o pertencimento ao território que habitamos é o que motiva a investigação de Cristiana Miranda das antigas trilhas traçadas pelos povos originários e comunidades quilombolas ainda existentes. Dentro dessa investigação artística, a ideia de território não inclui apenas o local de morada, mas também os percursos, os caminhos percorridos ao longo de séculos no solo brasileiro. Motivada pelo ato de caminhar como procedimento de desconstrução da história, a artista busca, em sua proposta poética, problematizar lugares como esse – considerados hoje em declínio, que foram apagados da história e silenciados por questões relacionadas à violência do patriarcado, da colonialidade e do racismo –, tendo como princípio uma política do afeto e da experimentação de múltiplas temporalidades e intersubjetividades.

FIGURA 3: Santana das Palmeiras na Estrada do Comércio, Nova Iguaçu, Rio
de Janeiro.

Com essa proposta conceitual-poética, com a pesquisa das antigas trilhas existentes nas florestas da Mata Atlântica que cobrem a Serra do Mar localizadas no Sudeste brasileiro, Cristiana Miranda ressignifica a história no presente. Se pelas montanhas da Serra do Mar existem histórias de cidades abandonadas, batalhas de quilombos, antigas trilhas indígenas e povos originários que traçaram sua resistência nos territórios longínquos da floresta, Miranda busca restituir experiência subjetiva, linguagem e vida a esses lugares por meio de sua prática artística.

Nas desconstruções da história, os procedimentos investigativos de Cristiana Miranda revelam que os traçados dos caminhos através dos quais os povos originários e as comunidades quilombolas interagiam entre si e com o outro ao longo do continente ainda permanecem presentes nas rotas do mundo contemporâneo.

Ao percorrer as antigas trilhas existentes no território da Mata Atlântica antes da invasão colonial e nos seus primórdios, Cristiana Miranda deixa ver que os povos originários “logo entenderam que tinham que se conter e se sacrificar para manter vivo tudo a seu redor” (PAVÓN-CUÉLLAR, 2022, p. 70-71). Isso diz respeito não apenas a seus rituais e a sua relação respeitosa com o entorno, mas também a sua relação intersubjetiva, recíproca e dialógica com a floresta. Entre linguagens e mundos desconstruídos, é possível encontrar, dessa forma, outro tipo de respostas advindas das práticas artísticas para a ressignificação da história.

-4. Procedimentos investigativos: experimentação material

Para Luiz Cláudio da Costa, a experiência “dá consistência e sentido às coisas, aos gestos, à fala. A expressão artística seleciona e interroga (nem sempre de forma consciente) uma parcela desse mundo material-sensível” (COSTA, 2019, p. 61). No entanto, para ele:

É na experimentação que se elabora esse material, apura-se a possibilidade do sentido das formas e imagens, estabelecem-se semelhanças, promovem- se distanciamentos, articula-se a presença à ausência. Com a experimentação, o artista avalia a abertura de seus gestos e objetos, de suas palavras e imagens. (COSTA, 2019, p. 61)

A temática da experimentação material junto à investigação artística de Cristiana Miranda é aqui observada tomando como princípio a contaminação entre linguagens. Nessa direção, é importante observar esse procedimento conceitual-poético como um tipo de ação estética descentralizada em que a potência das linguagens tem lugar a partir da ampliação das formas de contato entre linguagens diferentes. Para tanto, a videoinstalação Os passos semeiam o caminho propõe a imagem como ato de uma memória vivida em camadas contaminadas entre si, a partir de estratos e fendas entre diferentes temporalidades, comunidades e linguagens.

Na concepção de Cristiana Miranda, a estética do contato baseia-se em uma prática fílmica que usa a tecnologia analógica para encontrar novos pontos de conexão entre cinema e conceitos políticos, buscando uma libertação das antigas formas de ver e experimentar o mundo. Nessa prática de criação audiovisual, o filme é utilizado como uma ferramenta artística capaz de comunicar, por meio de múltiplas materialidades, corpo e terra, humano e não humano.

FIGURA 4: Processo de impressão botânica por contato em película 16 mm, de Cristiana Miranda

Conforme o pensamento artístico de Cristiana Miranda, tal procedimento se opõe, portanto, ao ilusionismo do cinema narrativo hegemônico. Para ela, na estética do contato, ao contrário, o filme é utilizado como superfície, mais do que como janela transparente, e as práticas de impressão da imagem não se fazem unicamente através da câmera de filmar. Nesse tipo de estética fílmica presente em sua investigação, as imagens geradas pela impressão direta de elementos sobre a emulsão fotossensível subvertem o aspecto mimético da representação fotográfica ao dispensar a primazia da câmera e criar impressões, mais do que representações em perspectiva (KNOWLES, 2022, p. 64-66).

-5. Considerações finais

Como um tipo de prática artística comprometida com a vida e seu entorno, organizada sobre as questões da intersubjetividade, da história e da experimentação material, em seus procedimentos investigativos, que inter-relacionam o campo da performance, do cinema experimental e do audiovisual expandido à arte contemporânea, a análise do processo investigativo da intervenção urbana- videoinstalação Os passos semeiam o caminho traz, como consequência, uma crítica à primazia da visão e da audição nos processos de conhecimento e experiência estética.

A presente pesquisa em torno à prática artística de Cristiana Miranda traça, desse modo, procedimentos conceituais-poéticos nas extremidades que situam a imagem em crise por meio tanto da expansão de ecologias midiáticas quanto do corpo em performance, em presença. É movida pela compreensão de que a urgência não é ver ou ouvir melhor ou mais claramente, mas sim, produzir passos, como pontos de tensão, em sua potência de linguagem e de geração de outros mundospossíveis, que semeiem o caminho de forma diferente, de um outro lugar, com mais consciência do processo.

Referências

COELHO JUNIOR, Nelson Ernesto; FIGUEIREDO, Luiz Cláudio. Figuras da intersubjetividade na constituição subjetiva: dimensões da alteridade. Interações, Universidade São Marcos, São Paulo, vol. 1, n. 17, p. 9-23, 2004.

COSTA, Luiz Cláudio da. A singularidade da pesquisa em artes na universidade. In: CASTRO, Maurício Barros de (org.). Arte e cultura: ensaios. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019, p. 57-63.

DEAN, Warren. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

KNOWLES, Kim. Esthétique du contact dans la pratique contemporaine du film photochimique. In: DELLA NOCE, Elio; MURARI, Lucas (orgs.). Expanded nature ecologies du cinéma experimental. Paris: Light Cone Editions, 2022, p. 64-66.

PAVÓN-CUÉLLAR, David. Além da psicologia indígena: concepções mesoamericanas da subjetividade. São Paulo: Perspectiva, 2022.

RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: EXO experimental org.

/ Editora 34, 2005. VIMEO. Canal Vimeo crismiranda. @crismiranda. [s.l.], [2014]. Disponível em: https://vimeo.com/crismiranda. Acesso em: 17 jul. 2024.