Estudos: Corpo, imagem e sociabilidade – Corporeidade – Leda Maria Martins

Christine Mello, 2023

CORPOREIDADE – Século 20 – Sociedade moderna e pós-moderna eurocentrada

Reflexões filosóficas – existenciais – fenomenológicas

Reflexões culturais – corpo como sujeito da cultura, sua base existencial e social

Concepções de corpo – potencialidades do corpo

Corpo – corporeidade – meio

corpo – movimento – mundo

Participação ativa, significativa e criativa do corpo no mundo

Modos como o corpo se situa no mundo.

Diz respeito a nossa presença no mundo, à experiência vivida, como negação da dualidade entre corpo e mente (cartesiana, via René Descartes/ 1596-1650), sujeito e objeto, para pensar o corpo a partir das relações e interações que estabelecemos conosco e com o outro.

Por meio do senso comum, via wikipedia (05/03/2023):

Corporeidade ou Mente corpórea é um termo da filosofia para designar a maneira pela qual o cérebro reconhece e utiliza o corpo como instrumento relacional com o mundo. Corporeidade é supostamente animada pela alma humana que lhe daria transcendência pelo nosso corpo”.

“Permite compreender o ser humano em quatro dimensões indissociáveis: físico-motora, afetiva-relacional, mental-cognitiva e sócio-histórico-cultural.”

É uma perspectiva inspirada na fenomenologia de Merleau-Ponty, que reconhece que “a cultura científica ocidental requer que tomemos os nossos corpos simultaneamente como estruturas físicas e como estruturas experienciais vividas – em suma, tanto como externos e como internos, biológicos e fenomenológicos”. Ressalta-se ainda que o eixo fundamental que articula essas duas estruturas corporais é a corporeidade, que por sua vez assume este duplo sentido: “acompanha o corpo como uma estrutura experiencial vivida e também como o contexto ou o meio de mecanismos cognitivos”. Os autores são enfáticos quando afirmam que a corporeidade tomada nesse “duplo sentido” tem estado ausente da ciência cognitiva, quer seja na discussão filosófica quer seja na investigação prática. E mais: “tanto o desenvolvimento da investigação em ciência cognitiva como a relevância desta investigação para as preocupações humanas vividas requerem a tematização explícita deste duplo sentido da corporeidade”.”

Maurice Merleau-Ponty (1908-1961):


Sua filosofia revela o ser humano como ser-ao-mundo; a consciência (que é sempre de alguma coisa) somente é percebida pelo corpo em movimento: somos ativos no mundo. O corpo na trama da experiência sensível. Corpo como a concretude de nossas vivências (Fenomenologia da Percepção – 1945).

“A corporeidade pode ser conceituada como relação interpessoal entre um corpo para com outro corpo e de um mesmo corpo com o meio em que vive. Corporeidade, dentre vários aspectos, se insere no contexto do corpo em movimento, retomado pela idéia de que através do movimento pode-se situar no mundo”.

Lívia Almada Neves – CORPOREIDADE – UFJF – Educação Física – 2009

Michel Foucault (1926-1984):
Sua filosofia revela que o corpo é uma articulação de saberes e poderes.

CORPOREIDADE

Em Leda Maria Martins, refere-se a

Estudos das relações entre

CORPO ——————–PERFORMANCE

EXPERIÊNCIA VIVIDA – RITUALIDADE

               matriz filosófica e de pensamento

               a conexão com os ancestrais

ancestralidade inscrita na tríade tocar-cantar-dançar

transmutar na espiritualidade

ruptura interdimensional – tempos multidimensionais

performances do tempo espiralar

o pensar Quilombo

oralitura

encruzilhada

tempo-ancestralidade

memória ancestral

o corpo como inscrição dos saberes

cosmopercepção de mundo africana, afrodiaspórica e indígena

referente à cultura Yourubá, Banto, Maxacali, entre outras

poéticas do corpo-tela

Tem como princípio a coexistência entre:

CORPO / ALMA – inseparáveis

Imanência / transcendência

Físico / Virtual

Experiência vivida-imanente / experiência espiritual-transcendente

Cotidiano / Rito 

Práxis cotidiana / Práxis religiosa

Leda Maria Martins

Contextos de apresentação

  1. Trajetória na Educação, na Academia, Pluralidade e Diversidade:

2. Trajetória na Educação, na Academia, Pluralidade e Diversidade:

TEXTOS

3. Sobre o livro “Performances do tempo espiralar: poéticas do corpo tela”:

4. Sobre o livro “Performances do tempo espiralar: poéticas do corpo tela”:

5. “Ilú Obá de Min” (www.iluobademim.com): experiências corpóreas imersivas, como cultura de encruzilhada e reversibilidade de tempo.