Giselle Beiguelman
Site da artista: desvirtual.com
Pesquisa preservação de arte digital, arte e ativismo na cidade em rede e as estéticas da memória no século 21. Desenvolve projetos de intervenções artísticas no espaço público e com mídias digitais. É professora Livre-docente da FAUUSP e foi coordenadora do seu curso de Design de 2013 a 2015. Entre seus projetos recentes destacam-se Memória da Amnésia (2015), Odiolândia (2017) e a curadoria de Arquinterface: a cidade expandida pelas redes (2015). É membro do Laboratório para OUTROS Urbanismos (FAUUSP) e do Interdisciplinary Laboratory Image Knowledge – Humboldt-Universität zu Berlin. Autora de diversos livros e artigos sobre arte e cultura digital, suas obras integram acervos de museus no Brasil e no exterior, como ZKM (Alemanha), Yad Vashem (Israel), Latin American Colection – Essex University (Inglaterra), MAC-USP e Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outros. Foi editora-chefe da Revista seLecT (2011-2014) e é colunista da Rádio USP e da Revista Zum. Seu livro Memória da amnésia: políticas do esquecimento sai em janeiro de 2019 pela Edições Sesc.
ATUAÇÃO E PUBLICAÇÕES (PRESERVAÇÃO DIGITAL E REDES URBANAS)
Atua na criação e desenvolvimento de aplicações digitais desde 1994 e na área de preservação de arte digital desde 2010. Integrou as equipes de implantação dos portais UOL e BOL e realizou pesquisa como bolsista da Fundação Vitae, com projeto na área de literatura e novas mídias. É autora das obras O livro depois de livro (São Paulo, Peirópolis, 2003), Nomadismos tecnológicos (com Jorge La Ferla, Barcelona, Ariel, 2011) e Futuros Possíveis: Arte, Museus e Arquivos Digitais (com Ana Gonçalves Magalhães, Edusp/Peirópolis, 2014). Foi editora-chiefe da revista seLecT (2011-2014) e editora da seção “novo mundo” da revista Trópico. Desde março de 2018 é colunista da Rádio USP e da Revista Zum on-line.
OBRAS ARTÍSTICAS E CURADORIAS (ESTÉTICAS DA MEMÓRIA E CULTURA URBANA CONTEMPORÂNEA)
Entre seus projetos artísticos recentes destaca-se Memória da Amnésia, uma intervenção no Arquivo Municipal (São Paulo, 2015). Nessa mesma linha de investigação, que explora as estéticas da memória, realizou em 2016 as exposições individuais Cinema Lascado, Caixa Cultural (São Paulo) e Quanto Pesa Uma Nuvem?, Galpão VB (São Paulo). Participou das mostras coletivas Unplace, Fundação Calouste Gulbekian (Lisboa, 2015); da 3a Bienal da Bahia, (Salvador, 2014); The Algorithmic Revolution, ZKM (Karlsruhe, Alemanha, 2004-2008) e, na mesma instituição, NET_Condition (1999-2000) e da 25a Bienal de São Paulo (2002). Foi curadora de Arquinterface: a cidade expandida pelas redes (Galeria de Arte Digital do Sesi, São Paulo, 2015) e Tecnofagias (3a Mostra de Arte Digital 3M, Instituto Tomie Ohtake, 2012). Vive e trabalha em São Paulo.
Texto e imagem: Site oficial da artista
Botannica Tirannica: histórias de um ecossistema errante em três atos que podem ser lidos em qualquer ordem (Revista Rosa – Giselle Beiguelman)
Acessar texto: https://revistarosa.com/5/botannica-tirannica
Botannica Tirannica propõe uma investigação a respeito do imaginário colonialista presente no processo de nomeação da natureza, cujas espécies ditas “daninhas” recebem nomes científicos e/ou populares pejorativos e preconceituosos contra mulheres, negros, judeus, indígenas, ciganos e tantos outros grupos continuamente desqualificados e subjugados.
Tal é o caso da Tradescantia zebrina, popularmente conhecida como “Judeu errante”, expressão depreciativa para designar uma planta que insiste em se difundir e sobreviver em condições adversas. Também a Thumbergia alata, conhecida vulgarmente como “Bunda de mulata”, e Impatiens Walleriana, a popular e aparentemente inofensiva “Maria-sem-vergonha”.
O mundo é um jardim, cujas ervas daninhas devem ser eliminadas – defende o pensamento eugenista.
A partir de imagens e vídeos produzidos com Inteligência Artificial, plantas e um ensaio audiovisual, Giselle Beiguelman cria seres híbridos em um jardim pós-natural para ler as plantas, em particular as “daninhas”, como formas de vida resistentes e resilientes, criaturas ora infiltradas em jardins reais e digitais. Desses jardins elas não serão eliminadas.
Texto: Site da artista – Ilana Feldman – Curadora
CORONAVIDA – REVISTA SELECT
Série publicada na seLecT que deu origem ao livro Coronavida: pandemia, cidade e cultura urbana (clique no link para download)
OUVIR IMAGENS – COLUNA SEMANAL NO JORNAL DA RÁDIO USP
Toda segunda-feira às 8h na Rádio USP
93,7 FM São Paulo
107,9 FM Ribeirão
Professora Livre-docente da FAUUSP e artista, suas pesquisas abordam arte digital e sua preservação, arte e ativismo na cidade em rede e suas relações com a arte contemporânea. Coordena o Grupo de Pesquisa Estéticas da Memória no Século 21 e desenvolve projetos de intervenções artísticas no espaço público e com mídias digitais. É membro do Laboratório para OUTROS Urbanismos (FAUUSP) e do Interdisciplinary Laboratory Image Knowledge – Humboldt-Universität zu Berlin. Autora de diversos livros e artigos sobre arte e cultura digital, suas obras artísticas integram acervos de importantes museus no Brasil e no exterior. Ganhou vários prêmios nacionais e internacionais. Site pessoal: http://www.desvirtual.com
Texto e imagem: Site Rádio USP