Em sua terceira edição, Redes Digitais e Culturas Ativistas trata do tema “A crise do humanismo e as consequências para a democracia”. A conjuntura política e social que vivenciamos, tanto em nível nacional quanto mundial, coloca em evidência o advento de culturas contestatórias que provocam estruturas de poder, acendendo reflexões sobre práticas diversas. Neste ano, a temática do evento dialoga com esse cenário instigante e vivo da produção acadêmica e das práticas em movimentos sociais, coletivos artísticos, espaços educacionais, entre outros.
GT 6 – Extremidades: experimentos críticos, curatoriais e artísticos
Em uma era associada a contínuos deslocamentos, à decomposicão e à incerteza, a escrita da crítica é aqui ativada como experimento, na tentativa de produzir situações de risco no que diz respeito a leituras de trabalhos em trânsito, limítrofes e instáveis. Como experimentos críticos, tratamos de possíveis caminhos tanto para o estudo da crítica e da curadoria, quanto para o estudo em arte, em poéticas e em práticas midiáticas. Temos como objetivo explorar, em especial, questões relacionadas às redes audiovisuais, ao cinema, à performance e à arte contemporânea como práticas em crise, atravessadas por procedimentos como os da desconstrução, contaminação e compartilhamento.
Workshop de introdução ao vídeo 360 graus e realidade virtual, com Felipe Neves e Lucas Lespier.
Exibição de curtas e debate com os diretores.
Cauê Nunes e Giovana Zimermann
“Na Trilha do Boi Falô”, direção de Cauê Nunes (PUC-Campinas)
“Trilogia Incompleta”, dirigido pelo coletivo Quarta Pessoa do Singular (Felipe Neves, Juliana Garzillo e Lucas Lespier)
“BranCURA”, digirido por Giovana Zimermann (Grupo Extremidades)